domingo, 28 de setembro de 2008

O Minotauro

O valente Minotauro

Andamos nós descançados
rua acima
rua abaixo

Elevando pensamentos
ao mais alto nível de inteligência
descobrimos segredos
que nem por sombras
poderão ser encontrados

Sorrisos hipócritas
repletos de fingimento
é onde a falsidade ganha vantagem

Olhares indiscretos
sublimes e encantados relevos
e lá passa
o grandioso e admirado
o Minotauro

E lá anda ele
de cabeça erguida
difamado e todo elegante

Um enorme confronto
entre a dura realidade
e a mais pobre das situaçôes

E que basta
um simples olhar
pérfido
e num segundo se reduz a nada
apenas num simples
envergonhado
afoitado

Tudo á volta
lhe parece em vão
fútil e desagradável

Toda a valentia
é-lhe arrancada
torna-se num simples transeunte

Começa a mendigar
apenas com a lua no bolso
e que apenas guarda na alvorada

É o que faz
usar aquilo que é dos outros
e não o que é nosso!